27 de dezembro de 2024

Férias Escolares: O Equilíbrio Entre Relaxamento e Aprendizado


 

 

As férias escolares são um momento muito esperado por todos os estudantes. É a oportunidade ideal para relaxar, se divertir e recarregar as energias para o próximo ano letivo. No entanto, com tantas opções de lazer, surge a questão: devo revisar o que estudei no ano passado? E quando devo começar a me preocupar com o futuro?

Durante as férias, os estudantes têm a chance de explorar seus interesses, realizar atividades que gostam e, principalmente, aproveitar o tempo com a família e amigos. Se você planeja viajar, aproveite para conhecer novos lugares e culturas, pois isso é uma excelente maneira de expandir seus horizontes e criar memórias inesquecíveis que vão além do conhecimento acadêmico.

Praticar seu esporte favorito ou experimentar algo novo também é uma ótima ideia. Caminhadas, passeios em parques, ciclismo e esportes aquáticos são sugestões perfeitas para essa época do ano, que geralmente traz dias lindos. Manter-se ativo é essencial para a saúde física e mental.



A leitura é outra excelente forma de estimular a imaginação e aprender coisas novas. Isso pode incluir aprender um novo idioma, tocar um instrumento musical ou desenvolver qualquer nova habilidade. Aprender sempre enriquece a vida.


Para aqueles que não vão viajar, ajudar nas tarefas domésticas é uma ótima maneira de se tornar mais responsável e independente. Manter a casa organizada reflete a organização que podemos ter em nossas vidas pessoais.

É importante lembrar de relaxar, pois descansar é fundamental para recuperar as energias e voltar às aulas com mais disposição. Reserve um tempo para revisar o conteúdo do ano anterior; isso pode ajudar a fixar o aprendizado e iniciar o próximo ano letivo com mais confiança. Contudo, não é necessário se dedicar apenas aos estudos. Você pode focar em conteúdos que teve dificuldade, mas lembre-se: as férias são para relaxar e se divertir. Não se cobre demais!

 

José Henrique Soares Ferreira

Graduado em Matemática (UNIPAC), especializações em Matemática e Estatística (UFLA), em Física (UFV) e Mestre em Educação (FUNIBER), futuro mestrando em Ensino de Física (UFJF – 2025)

16 de novembro de 2024

Desvendando os Mistérios do Cosmos: A Astrofísica, a Ciência Brasileira e o Legado de Cientistas Negros

 

Ao contemplar o céu noturno, somos transportados para um universo de mistérios e infinitas possibilidades. Essa curiosidade ancestral é uma porta de entrada poderosa para a aprendizagem, especialmente no ambiente escolar. O estudo que explora esses fenômenos é chamado de astrofísica, uma área da Astronomia que desvenda os mistérios do universo e seus corpos celestes através das leis da Física e Química.

Ao inserir o estudo da astrofísica em nossos conhecimentos, despertamos o desejo de compreender o cosmos e o nosso lugar nele. Essa abordagem interdisciplinar conecta diferentes áreas do conhecimento, como física, matemática, química e história, estimulando o pensamento crítico e a resolução de problemas. Além disso, a astronomia possui um grande potencial para desmistificar a ciência e torná-la mais acessível a todos.

A pesquisa em astrofísica no Brasil tem se destacado no cenário internacional, com cientistas brasileiros contribuindo para grandes descobertas e avanços tecnológicos. Através de observatórios e projetos de pesquisa, nossos pesquisadores investigam desde a formação de estrelas e planetas até a natureza da energia escura e a expansão do universo.

Ao apresentar as contribuições dos cientistas brasileiros, demonstramos aos estudantes que a ciência é uma atividade humana e que eles também podem fazer parte desse processo de descoberta. Essa conexão entre a sala de aula e a pesquisa de ponta é fundamental para inspirar novas gerações de cientistas e engenheiros.

Desvendando o Universo com a Diversidade da Ciência Brasileira

Para tornar a astrofísica ainda mais acessível e divertida, sugiro o uso do Astrofísica dos corpos negros, um incrível recurso brasileiro, que explora a vida e a obra de cientistas NEGROS que revolucionaram a astrofísica. Através de um diagrama interativo e intuitivo, os alunos podem explorar diferentes conceitos, como estrelas, nebulosas e buracos negros, e descobrir como esses cientistas brasileiros contribuíram para o nosso conhecimento sobre o universo. Ao clicar em cada elemento do diagrama, os alunos podem acessar informações detalhadas sobre as pesquisas, visualizar gráficos e imagens, e conhecer um pouco mais sobre a vida dos cientistas.

https://astrofisicacorposnegros.com.br/



O aluno também pode acessar a página clicando no link ao lado: VALE A PENA ASSISTIR... “As leis da Natureza nada mais são que pensamentos matemáticos de Deus.”

A jornada pela astrofísica é uma aventura que nos convida a explorar os confins do universo e a desvendar os mistérios que nos cercam. Ao longo desta exploração, vimos como a ciência, e em particular a astrofísica, é uma construção humana, repleta de histórias, desafios e conquistas.

Ao apresentar a astrofísica de forma acessível e inspiradora, podemos despertar a curiosidade e o interesse dos nossos alunos, incentivando-os a fazer perguntas, a questionar e a buscar conhecimento. Ao conhecer a trajetória de cientistas brasileiros, como Alan Alves Brito, Amaury Augusto de Almeida, Carlos Maximiliano Dutra entre outros, todos pesquisadores negros, nossos estudantes compreendem que a ciência não é algo distante e inalcançável, mas sim uma atividade que pode ser realizada por qualquer pessoa, independentemente de sua origem ou background.


José Henrique Soares Ferreira

Graduado em Matemática (UNIPAC), especializações em Matemática e Estatística (UFLA), em Física (UFV) e Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar (FUNIBER)

29 de agosto de 2024

A IMPORTÂNCIA DE UM COLEGA AJUDAR O OUTRO, MESMO ESTE SENDO UM IRMÃO MAIS VELHO OU VIZINHO QUE ENTENDA DA TEMÁTICA NESTE PERÍODO DE “RESGATE”

No mundo que vivemos hoje, ter uma postura significativa na vida de alguém é importante, mesmo não havendo laços entre os grupos, as suas interações terão que ser sempre as mais importantes ao delegar uma tarefa. Esta postura de liderança melhora no entendimento e no rendimento das atividades a serem auxiliadas com mais clareza, de maneira motivadora nestas dificuldades. Também auxilia na superação da insegurança que pode acontecer com a sua presença.

É importante ter claro que o processo dessa aprendizagem se coloca à frente do resultado final, pois é pertinente acolher e valorizar o “durante”. Resultados acima da média são sempre o que procuramos, entretanto, é preciso compreender por que às vezes as metas não são atingidas como o esperado e para isto é importante sempre conversar com o outro, ouvir e buscar meios para chegar a um resultado bom para ambos. Estas conversas podem abrir um leque de perguntas e respostas, ajudando no plano inicial, que é resgatar e ajudar os amigos, vizinhos ou irmãos nestes tempos difíceis.

O mais importante é ver no rosto daquele a qual você se propôs a ajudar, um sorriso e um brilho nos olhos, quando ele sabe que você se preocupa com o que ele sente e que suas palavras serão ouvidas e de alguma maneira serão atendidas. Com tudo isso, é bem provável que seu desempenho nos estudos ou em outra atividade dê um salto para alcançar o melhor. A família tem um enorme papel na vida de seus filhos, pois são eles que norteiam toda a construção emocional e cognitiva através do apoio e presença. Quando você consegue a confiança daqueles a qual propôs ajudar, eles passam a lhe ver como um porto seguro onde podem confiar, construindo laços significativos e tornando-se um indivíduo mais compreensivo, humano e empático, se sentindo mais à vontade para expor seus problemas e dificuldades.

Enxergar o mundo com outros olhos é viver melhor em sociedade. Estratégias para ajudar aqueles que estão necessitando surgem a toda hora, principalmente neste momento pandêmico onde temos que descruzar os braços e começar a ter mais empatia pelo outro. Colocar nossa inteligência emocional em prática, sabendo contornar as adversidades, se colocando no lugar do outro para manejar as adversidades sempre da melhor maneira possível, sem conflitos externos e principalmente internos, nos faz conquistar melhores resultados. É necessário se conhecer, sabendo até onde podemos ir, buscando uma posição de equilíbrio, sabedoria e resiliência.

Quando nos colocamos no lugar de outra pessoa e sentimos o que estas pessoas sente em várias situações, estamos praticando o bem. Isto representa que estamos dispostos a se permitir entrar em conexão com uma sensação que não é nossa. Assim demonstramos que quando somos sensíveis a uma pessoa próxima, um irmão ou um colega de fora da sua classe escolar ou até mesmo social, de forma verdadeira, sem preconceito ou julgamentos, estamos colocando a empatia em prática ao extremo. De forma humana, sensível e verdadeira.

Também podemos verificar que quando nos permitimos ajudar o outro e recebemos um feedback favorável fica fácil tomar decisões adequadas e coerentes, na busca da recuperação de tudo que se perdeu nestes últimos anos em que vivemos. Anos de assimilação ou compreensão devido a fatores sociais extremos. Anos com isolamento social muito forte, levando consequentemente ao distanciamento das crianças e jovens das suas atividades escolares, não por opção, mas por necessidade, onde ainda sem conhecimento real do prejuízo mental, físico, social e cognitivo. O ser humano tem a belíssima capacidade de desenvolver soluções quando são necessárias e usá-las com sabedoria, maturidade e humanidade.

Ao depararmos nos tempos de hoje a vida cotidiana de qualquer ser humano, percebemos o quanto o memento pandêmico nos deixou fragilizados. Ainda mais, quando paramos para pensar o quanto precisamos uns dos outros para superarmos essas mudanças drásticas que aconteceram. Não podemos pensar que a empatia é um sentimento piegas e que não faz diferença na vida de ninguém. Pelo contrário, é neste momento que mais estamos necessitando de empatia para nos tornarmos mais resilientes. A pandemia deixou rastros de muita tristeza, insegurança, angústia e muitos outros sentimentos que demoraremos anos ou até décadas para reestruturar o psicossocial, emocional e cognitivo das crianças, adolescentes e adultos. É através da empatia que podemos contar com nossos irmãos, vizinhos ou outra pessoa que esteja disposta a enfrentar e a superar junto os desafios existentes.

É importante a participação de todos na vida desses adolescentes, tanto na vida escolar, como principalmente na sua maturação, ajuda a fazer com que os jovens entendam quais são seus desejos, crenças e valores. Faz com que eles comecem a trabalhar em grupos e principalmente em sintonia com a natureza à sua volta. Quando somamos esforços entre as partes, geramos um resultado melhor do que quando cada um trabalha individualmente, aumentando muito consideravelmente o aprendizado. Quando lidamos com pessoas, lidamos com as diversidades, pois encontramos a todo o momento pessoas com idades, culturas, ideias, situação social e opiniões diferentes.

Isso não significa que uma ideia seja melhor que a do outro: ao se colocar no lugar de cada um, analisamos como ele chegou a determinado ponto, com isto, poderemos ter uma grata surpresa. Comportando-se desta maneira, o docente tem uma melhor visão no sentido de combater a tendência de pensar em todas as decisões a serem acertadas.

Parece simples tratar deste assunto, mas não é. Esta busca por equidade só será alcançada em parceria com todos os envolvidos. Se não praticarmos a empatia e desempenharmos esse desafio com todos, dificilmente conseguiremos nos estruturar e desempenhar com sucesso a educação formal. Cria-se um efeito cascata, prejudicando seu desempenho e escolha profissional. Os caminhos nos levam a uma contextualização de desigualdades educacionais ainda maiores.

Voltemos aos anos 2020 e 2021. O afastamento social atinge a todos. Crianças, adolescentes e adultos perderam parte de tudo na sua vida. Escola, esporte, trabalho, vida social, etc. Quão sensível uma criança que passou por isto não ficou? Hoje parece normal tratar disso, mas não é. Isso porque quando cada um de nós volta às nossas funções, enfrentamos situações difíceis. Todos serão cobrados exaustivamente, sempre procurando um melhor desempenho do outro e não se importando com o que ocorreu. É nessa hora que ter empatia significa adequar-se à demanda de cada uma das pessoas que estão à procura de um apoio.

E você, já superou seus medos e traumas a ponto de ser imponderado e não precisar de ninguém? A empatia nos aproxima do papel onde todos podem colaborar e desempenhar nos próximos anos a busca de novos formatos de acesso igualitário a todos na educação.




José Henrique Soares Ferreira

Graduado em Matemática (UNIPAC), especializações em Matemática e Estatística (UFLA), em Física (UFV) e Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar (FUNIBER)

Texto publicado no Livro: “Ensinar é uma Paixão” – editora Hellograf (2022)






13 de junho de 2024

Qualidade educativa, avaliação e inovação

 

INOVAR É PRECISO


O sucesso escolar depende disso


Conhecendo a realidade escolar

A Unidade Escolar escolhida para ser desenvolvido o diagnóstico, está localizada na região centro-oeste do Brasil e chama-se Escola Municipal de Ensino Básico Permissão Catarina, situada no bairro de periferia da cidade de Nossa Senhora do Rosário. Atende 680 estudantes do ensino fundamental, no período matutino e vespertino, e conta com uma equipe de 50 professores, equipe diretiva que dá suporte, composto por diretor, auxiliar de direção, supervisor e orientador, além de infoteca, sala maker. A estrutura física da instituição contempla uma quadra poliesportiva, praça de leitura, pergolado para atividades extracurriculares, secretaria, sala de AEE - Atendimento Educacional Especializado, sala de professores, diretoria, coordenação, 12 salas de aula, cozinha e refeitório.

Os resultados apresentados em relação aos conhecimentos prévios dos estudantes levantaram algumas necessidades a serem priorizadas na Unidade. A relação de estudantes alfabetizados/letrados, vindo de um momento pandêmico, estabeleceu discussões quanto ao nível de aprendizagem e conhecimentos adquiridos.

O levantamento de dados entre o que recebeu e aprendeu durante esse processo não foram completamente estruturados de maneira em que houvesse uma aprendizagem efetiva. Portanto, buscando compreender o que de fato os estudantes sabem, constituiu uma avalanche de discussões entre a participação da família, a prática do professor em sala e o comprometimento dos estudantes em torno deste aprendizado.

Para ter claro como está a Unidade, foram aplicados alguns questionários, sondagens, autoavaliação e analisado o formato da gestão e sua maneira de gerir a equipe docente de modo a garantir um sistema de ensino eficaz.

Inovar é um processo

Quando construímos algo que acreditamos ser fundamental para estruturar uma dimensão positiva dentro de qualquer unidade escolar, buscamos viabilizar oportunidades e fundamentar com profissionais preparados para essa mudança. Portanto, a visibilidade e a sua abrangência devem estar claras e voltadas ao que se propõe. A gestão deve estar atenta às especificidades e trabalhar em conjunto com esses avanços.

Refletir sobre as mudanças na esfera local baseado neste primeiro momento na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996), em seu Art. 62 - que trata da formação de docentes para atuarem na Educação Básica - inciso 1º (incluído pela Lei nº12.056, de 2009) afirma que “a União , o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais do magistério”.

O espaço que a escola ocupa na sociedade e o papel que ela pode assumir refletem o envolvimento, o compromisso que nela está sendo aplicada. Uma vez que implementado uma inovação pressupõe a participação de todos, o conhecimento e o envolvimento com a realidade e a comunidade escolar.

Para inovar é preciso:

1. Entender as mudanças e aplicar melhorias que realmente sejam úteis para a comunidade escolar.

2. Motivar os profissionais da escola para que eles possam se envolver na implementação das ideias.

3. Estimular a cooperação entre todos os envolvidos, para que possam desenvolver e compartilhar experiência e conhecimento.

4. Estabelecer um plano de ação eficaz, com estratégias de implementação que sejam seguidas e alcancem os objetivos desejados.

5. Garantir um ambiente de aprendizagem saudável, onde todos possam participar e contribuir para o sucesso da mudança.

6. Integrar os cultivos locais e a cultura na implementação de novas ideias, para que elas possam ser entendidas e aceitas pelos membros da comunidade escolar.

7. Utilizar tecnologias e outras ferramentas digitais para otimizar processos e proporcionar aos alunos novas formas de aprendizagem.

A gestão da qualidade nas instituições de ensino

O trabalho da gestão implica em fatores que influenciam diretamente na qualidade e nos resultados da instituição de ensino. Para conseguir conquistas, é fundamental ter um planejamento. A escola citada recebe o apoio do Governo Federal por meio de verbas destinadas à educação como: PBA - Programa Brasil Alfabetizado e PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa.

A Constituição Federal (artigo 221) divide da seguinte forma a responsabilidade e atuação do poder público na Educação: Os municípios devem dar prioridade para a educação fundamental e infantil; Os estados e Distrito Federal devem dar prioridade para o ensino fundamental e médio; e o Governo Federal deve organizar o sistema federal de ensino, financiar as instituições de ensino públicas federais e agir como agente de redistribuição e complementação que garanta que todos os estudantes tenham uma educação de mesmo nível e seguindo um padrão mínimo de qualidade.

Por esta razão, o Governo Federal conta com dois órgãos principais para atuação neste sentido: O Ministério da Educação (MEC), responsável principalmente pela política, estratégia e fiscalização educacionais, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável principalmente pelo orçamento e financiamento educacional.

Através desses recursos financeiros os gestores administram caminhos e percursos da instituição de ensino, a fim de dar suporte para alcançar os objetivos estabelecidos. Juntamente com o planejamento escolar permite que se defina o destino desses recursos, traçando metas e desenvolvendo a proposta de inovação estabelecida para a escola.

O objetivo geral é ajudar a apontar caminhos e percursos na instituição de ensino com finalidade de alcançar e superar as metas estabelecidas. O planejamento de metas permite que se determine objetivos a serem alcançados: melhor desempenho no processo de alfabetização/letramento, aprovação escolar, resgate das expectativas de aprendizagem correspondente ao ano/série, entre outros.

O papel da gestão é essencial para o sucesso da implantação e manutenção da inovação, pois é o responsável por articular o que é necessário para que esta seja implementada e acompanhada. Deve-se garantir que todos os envolvidos recebam o necessário para que a inovação aconteça, desde a formação dos profissionais de educação até o monitoramento e avaliação dos resultados. Estabelecer diretrizes, metas e objetivos que possam ser atingidos, garantirá que a inovação seja implantada de forma eficaz e obtenha resultados satisfatórios.

Avaliar é preciso 

Na perspectiva de analisar a defasagem de aprendizagem que existe dentro da Unidade Escolar na qual será desenvolvida a pesquisa, faz-se necessário criar estratégias nas quais serão elencadas as essenciais para se obter resultados fidedignos ao desempenho exercido por todos. As orientações nas quais leva-se em consideração é de uma gestão escolar democrática que aponta para a participação de todos para obter bons desempenhos. O papel de cada um inserido nestas decisões pode impulsionar melhorias na recuperação dos estudantes e seus rendimentos.

Envolver as famílias e comunidade, criando processos de integração, informar pais ou responsáveis sobre os rendimentos escolares além da execução da proposta para resgatar a aprendizagem são fatores primordiais para construir um vínculo de parceria. Além desta democratização em relação ao processo realizado dentro da escola a articulação com os professores e o aprimoramento com formações e orientações, sinalizam para uma mobilização positiva e motivadora a elaborar bons planejamentos e alcançar excelentes desempenhos.

A base deste princípio consiste em elaborar estratégias dentro da Unidade Escolar com efeitos significativos que atinjam as metas propostas que é levantar o índice de aprendizagem na alfabetização/letramento, principalmente nas séries iniciais, pós pandemia. A avaliação Institucional é uma das ferramentas principais para que exista o princípio da necessidade, tanto da escola como da comunidade, dando abertura ao campo das prioridades e falhas dentro e fora da escola. Para elucidar, não basta apenas acompanhar, mas retratar que não se ensina para avaliar, mas devemos avaliar para ensinar, assim podemos ensinar mais e melhor.

Portanto, a avaliação escolar é essencial para identificar e acompanhar o desempenho dos estudantes. Ela é um importante instrumento de gestão, pois o resultado obtido pode ser usado para tomar decisões e direcionar ações que contribuam para a melhoria da qualidade da educação oferecida. Além disso, serve como um feedback para os professores, revelando quais assuntos precisam ser aprofundados e quais estão sendo bem assimilados pelos alunos. Assim, torna-se possível avaliar a efetividade dos métodos de ensino aplicados.

O que se propõe? 

Dentre as estratégias a serem observadas podemos considerar a participação das famílias na vida escolar de nossos educandos, quanto tempo é dedicado a atenção educacional nas tarefas com seu filho, entre outras situações. Do estudante, quanto tempo se dedica a escola no horário livre, na execução das tarefas escolares e estudo para leitura e exercícios de aprimoramento. Do corpo docente, seus momentos de formação, dedicação, aprimoramento e execução de um bom planejamento, direcionado aquele estudante com defasagem escolar. E por fim, da parte da gestão e seu cuidado em estar atento a todos para que possa ser constituído com reuniões, diálogo e troca de experiências, reafirmando o real objetivo que é resgatar e obter equidade para todos.

Para ocorrer todo esse processo de conhecimento, é necessária uma investigação por parte de todos que compõem a escola (escola, alunos, família e comunidade).  A avaliação institucional é um excelente começo para buscar informações para o aprimoramento dentro do ambiente escolar. Nela podemos averiguar o papel do profissional, do gestor, do comprometimento familiar e escolar.

Para a efetivação do processo para oferecer o suporte aos estudantes com defasagem na alfabetização/letramento os critérios serão sobre o monitoramento, avaliação e análise de dados.  A equipe será formada por coordenadores onde irá supervisionar os estudos e orientar o professor referência designado a dar suporte.

Considerando que a formação continuada é uma atividade essencial ao docente, incentivando a reflexão e o suporte à prática pedagógica. Ao trazer para a reflexão, possibilidades, limites e desafios das políticas das avaliações, precisamos saber as finalidades se o objetivo é avaliar o sistema, a instituição ou os estudantes individualmente. Apesar da amplitude a ser analisada destacamos o direito dos estudantes a serem avaliados e acompanhados para que avancem em suas aprendizagens ao longo dos primeiros anos iniciais independente dos fatores nos quais interferiram nessa quebra da escolarização. 

Após análise dos dados apresentados no diagnóstico executado pelos alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, mapeamento diários dos professores com atividades rotineiras de sala de aula, envolvendo o processo de alfabetização e letramento, além das ponderações apresentadas pela equipe diretiva, gestores, professores e relatos de pais e responsáveis, fica estabelecido que será incorporado como proposta inovadora para a escola, com referência a um projeto de desenvolvimento das habilidades básicas do período de alfabetização (leitura e escrita) bem como habilidades essenciais para o desenvolvimento da proposta de letramento. Alavancando nos resultados da instituição em aprendizagem e alcançando as metas estabelecidas.

Segundo Magda Soares (2003),“Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.” Para tanto, cuidados serão necessários ao conduzir a alfabetização.

Essa proposta receberá o nome de “APREENDER”, que conforme aponta o dicionário, consta em assimilar mentalmente, abarcar com profundidade; compreender e captar. Ela acontecerá no contraturno, com uma carga horária de 6h semanais, divididas em 03 dias da semana (segunda, quarta e sexta-feira) trazendo como propostas de ensino aprendizagem, atividades que envolvam metodologias ativas e diferentes estratégias de aprendizagem.

O Projeto contará com a participação da equipe gestora, professores, alunos, família e comunidade. Além disso, será desenvolvida uma formação continuada para os professores, para o melhor aproveitamento das aulas e também serão realizadas atividades de motivação para os alunos e familiares, visando a participação de todos.

O Projeto “APREENDER” tem como objetivo auxiliar os alunos com defasagem na alfabetização/letramento, oferecendo suporte para que eles tenham acesso a essas habilidades, caminhando juntos no sucesso escolar, recebendo um ensino de qualidade, na busca da equidade na educação.

Considerações finais

O que está sendo proposto como algo inovador, para enfrentar os desafios nos quais foram ocasionados pelo fechamento das escolas por conta da Pandemia da COVID-19, são atividades que vão de encontro com o momento que estamos vivendo, levando em conta todos os aspectos educacionais e emocionais, para que se diminua drasticamente as defasagens verificadas no processo de aprendizagem dos estudantes no que se refere aos conceitos básicos de alfabetização e letramento.

Após um período trimestral de desenvolvimento do projeto, faz-se necessário a avaliação e reavaliação dos estudantes envolvidos para adequações e novas tomadas de decisões. 

Elísia Pereira Andrade

Natural de Belo Horizonte – MG – Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER

 

Givanildo Pereira Moura

Natural de São Paulo - SP - Formado em Matemática pela UNICID e em Pedagogia pela FAMOSP, Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER

 

Janaina Guilherme da Silva

Natural de Joinville – SC – Formada em Pedagogia pela ACE, Pós graduada em Educação infantil e Séries iniciais pela UNIVILLE e Mestranda em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER

 

José Henrique Soares Ferreira

Natural de Barbacena – MG – Formado em Matemática pela UNIPAC, Pós graduado em Matemática e estatística pela UFL e Pós graduado em Física pela UFV e Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER


22 de maio de 2024

Gestão do conhecimento e inovação na educação

 A INOVAÇÃO COMO PROCESSO NA FORMAÇÃO 
DA AUTONOMIA PARA BUSCA DE UMA 
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Introdução
Quando falamos de inovações, aparecem diversas ideias e projetos nos quais a escola pode e deve desenvolver para que os estudantes tenham possibilidades de tornar sua aprendizagem significativa. Quais as vantagens de uma gestão inovadora e o que é preciso para compreender essa inovação na prática, ou seja, com tantos recursos disponíveis, quantas sugestões surgem dentro da sua equipe? Este conjunto estabelece e promove propostas pedagógicas dentro de uma visão contemporânea, utilizando uma integração 
transdisciplinar e que geram riscos para o estudante que seria tirá-lo de sua zona de conforto para um mundo que oferece desafios nos quais depende de suas competências cognitivas e sócio emocionais para ultrapassá-los. 

É fundamental garantir que a instituição escolar, neste caso, “Instituição Privada", tenha seus investimentos e recursos dentro do tempo produtivo para a organização. A rede de Ensino AZ foi fundada em 2006 por quatro amigos, professores, já com bastante experiência na preparação para as carreiras mais concorridas do vestibular. A intenção era aliar o ensino forte a uma perspectiva mais individualizada de atendimento. Esta instituição de ensino pertence hoje ao Grupo SEB – Sistema Educacional Brasileiro - As unidades mantêm-se na essência de personalização, na busca pela qualidade do ensino e pelo  desenvolvimento de um projeto de formação completa, chamada por eles: de A a Z. A instituição escolhida para desenvolvermos a atividade proposta, a mesma fica localizada em João Pessoa - PB e é composta por 01 diretor escolar, 01 gerente administrativo, 01 supervisor escolar, 01 orientador escolar, 03 coordenadores, 03 auxiliares de coordenação, 04 disciplinares, 61 docentes, 03 auxiliares de sala, 01 técnico de TI, 01 bibliotecário, 01 auxiliar de biblioteca, 676 discentes e demais funcionários: 03 recepcionistas, 06 limpezas, 02 manutenções, 06 seguranças, 01 cozinheira, 02 marketing, 02 gráficos, 01 compras. Na estrutura física a unidade conta com 02 quadras cobertas poliesportivas, 02 salas cabine de estudo, 01 biblioteca, 01 secretaria, 01 sala de venda de uniformes, 01 cantina, 01 pátio coberto, 01 anfiteatro, 02 salas de professores, 01 sala de TI, 01 sala grow up e 24 salas de aula. A Unidade escolar atende todos os segmentos da educação, incluindo turmas a partir de 5 anos (Educação Infantil) até o ensino médio. 

A Inovação e suas benesses
A Metodologia AZ busca uma jornada rumo à alta performance acadêmica por meio de métodos e estratégias diferenciadas. “Na prática, isso significa contar com o que há de mais inovador no campo da tecnologia educacional”, como diz Verônica Monteiro, diretora da Instituição.

Hoje, parece evidente que é justamente no contexto da organização escolar  que as inovações educacionais podem implantar-se e desenvolver-se. Num certo sentido, não se trata tanto de inovar, mas de criar as condições  organizacionais para que a inovação aconteça, para que as experiências  pedagógicas não sejam sistematicamente destruídas com argumentos  burocráticos, para que os profissionais do ensino se sintam motivados e  gratificados por participarem em dinâmicas de mudança. (Nóvoa, 1992, p. 40-41)

A capacitação constante dos profissionais da Instituição, fomentam o desejo em se atingir a formação integral do aluno. Para a busca constante dessa formação é desenvolvido em todas as turmas do Fundamental e Médio as seguintes propostas:

● Ciclo PDCA - Essa é a base da metodologia AZ, aplicada em todas as etapas de estudo: planejar (plan), executar (do), checar (check) os resultados frequentemente e atuar (act) nos erros, aprendendo com eles. Assim, o estudante mantém-se engajado e em evolução semana a semana.

● Super App – Nesse aplicativo, todos os elementos da metodologia AZ se conectam. São mais de 45 mil videoaulas, mais de 160 mil exercícios comentados, correção de redações com padrão Enem, calendário de simulados e outras funcionalidades que garantem uma trilha de aprendizagem personalizada e completa.

● Ubbu – É o estudo da Ciência da Computação e Programação usando vídeos, jogos divertidos e projetos desafiadores.

● My Life - Projeto socioemocional - Trabalha questões ligadas ao autoconhecimento, relações interpessoais e respeito às diferenças.

● Programa bilíngue - Em parceria com a National Geographic Learning o aluno amplia o ensino de inglês da escola.

● Educacroos - Plataforma no qual o aluno aprende jogando e se conecta melhor com a tendência que desenvolve a confiança, o raciocínio lógico e a concentração.


Para tanto, investimentos em capacitações dos profissionais são fundamentais para o aprimoramento e a qualidade da educação.


Descrição da mudança e inovação
A Geração Z é a mais recente geração a crescer em meio às tecnologias e inovação, sendo caracterizada pela diversidade de religiões e estrutura familiar, caracterizando os nativos digitais por ser a primeira geração a ter contato logo ao nascer com as mídias sociais e smartphones. (GRUBB, 2018)
Não é novidade que para se sair bem nos estudos o aluno não precisa estudar “muito”, mas precisa estudar bem, ou seja, ter um método que o faça superar suas dificuldades ao longo do caminho da aprendizagem e, sobretudo, identificar os erros e superá-los. Pensando assim, o AZ João Pessoa aposta num processo chamado “Ciclo PDCA”. A metodologia é muito conhecida no mundo empresarial e consiste em planejar (Plan), executar (Do), checar (Check) e atuar (Act) na correção das falhas que aparecem nas ações executadas. 

No Ciclo PDCA o estudante é estimulado a aprender porque ele volta ao erro, compreende no que falhou e corrige. Nesse movimento, o aluno assiste à aula, desenvolve o conteúdo através de exercícios de habilidade, faz a prova, obtém o resultado e se não atingiu uma boa performance, em algum conteúdo, ele sabe que precisa melhorar pois as expectativas de aprendizagens desenvolvidas ao longo da escola básica, são recursivas e recorrentes. Para isso, o aluno assiste a vídeos aulas sobre o conteúdo no qual não atingiu um resultado de aprendizagem satisfatório e volta no processo. Por meio de atividades na “Folha AZ” ele reavalia sua competência. Ao atingir o resultado esperado, considera o conteúdo aprendido e vai para a próxima avaliação com esse obstáculo vencido.

A autonomia também é fundamental para uma formação integral, que é outro compromisso da BNCC, pois somente o acúmulo de informações não oferece as habilidades essenciais para o aluno atuar na sociedade.

Dentro da concepção de educação defendida por Freire (1996/2000), a autonomia “é a condição sócio-histórica de um povo ou pessoa que tenha se libertado, se emancipado, das opressões que restringem ou anulam a liberdade de determinação” 


Tabela: Sinais de Mudança

 

Sinais de mudança

Avaliação

Justifiquem sua avaliação

                                              3

2

1

0

Há sinais de criatividade e novas formas de fazer as coisas?

x

 

 

 

Sim, pois faz com que o estudante seja o protagonista dentro do processo de aprendizagem.

Há um despertar da autonomia na instituição escolar?

x

 

 

 

Sim, pois a ferramenta possibilita que o estudante possa reavaliar o seu processo de aprendizagem.

Há comprometimento com a mudança por parte da equipe docente?

 

x

 

 

Sim, porém, ainda existe uma resistência por uma pequena parte das pessoas envolvidas na proposta.




Há comprometimento com a mudança por parte da equipe gestora?

x

 

 

 

Sim, pois existe uma capacitação constante a fim de aprimorar e ter uma proficiência da proposta, adquirindo segurança para ser multiplicador para a equipe docente.

Há envolvimento e participação das famílias, estudantes, comunidade?

 

x

 

 

Parcialmente há uma colaboração, porém é necessário que haja mais estímulos que fomentem nos estudantes essa prática de envolvimento da comunidade no âmbito escolar.

Escrevam outros aspectos positivos ou desafiantes no processo de mudança na instituição escolar.

Essa proposta apresentada pela instituição desenvolve no decorrer da vida acadêmica, além da autonomia adquirida, a formação integral do ser, considerando o desenvolvimento de habilidades emocionais de formação ética e moral.

É desafiador o processo de compreensão do aprender a aprender, aprender a saber, aprender a fazer e a aprender a ser, sendo que essa instituição trabalha incansavelmente o significado do conhecimento.

Descritores da avaliação:

0 – Não há relação entre os sinais de mudança, avaliação e justificativa.

1 – A relação entre os sinais de mudança, avaliação e justificativa são fracamente coerentes

2 – Existe uma relação entre os sinais de mudança, avaliação e justificativa, mas algumas inconsistências são evidentes.

3 – A relação entre os sinais de mudança, a avaliação e a justificação são completamente coerentes.



Análise crítica

Sabe-se que a inovação na educação deve ser constante por parte da Instituição, os investimentos tecnológicos são abrangentes e ofertados com muita qualidade. Existe um mapa chamado de Trilha, no qual inclui as famílias para o acompanhamento, entretanto ainda há muito o que estimular essa comunidade a interagir e acompanhar esse ensino. A construção do conhecimento se dá em uma junção de saberes onde todos os envolvidos devem estar conectados em uma única linha de responsabilidades, fazendo cada um o seu papel. Embora a proposta desenvolvida dentro da escola seja abrangente em todas as turmas, ainda há a questão do comprometimento individual de cada estudante que necessita ser aprimorado. A responsabilidade em querer buscar por si, uma educação de qualidade além do que lhe é proposto e transformar nossos educandos em protagonistas do próprio aprendizado ainda é um desafio no qual construímos. Esse conhecimento ofertado com novas tecnologias transforma a proposta inovadora, mas ainda efetivamente longe do que se espera dos resultados dos educandos. Ressignificar e construir novos paradigmas dentro de um conceito ainda técnico e incapaz de desconstruir valores intrínsecos, nos deixa com grande quebra cabeça em encontrar as peças nas quais os estudantes resistem no seu dia a dia.

 

O envolvimento de todos, comunidade escolar, família e instituição, faz a diferença na qualidade de uma educação na qual a Instituição AZ tem como sua visão, assumir pensamentos holísticos e validar a competência na qual tem como desafio constante. 



Givanildo Pereira Moura

Natural de São Paulo - SP - Formado em Matemática pela UNICID e em Pedagogia pela FAMOSP,  Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER

 

Janaina Guilherme da Silva

Natural de Joinville – SC – Formada em Pedagogia pela ACE, Pós graduada em Educação infantil e Séries iniciais pela UNIVILLE e Mestranda em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER

 

José Henrique Soares Ferreira

Natural de Barbacena – MG – Formado em Matemática pela UNIPAC, Pós graduado em Matemática e estatística pela UFLA e Pós graduado em Física pela UFV e Mestre em Educação com especialização em Gestão Escolar pela FUNIBER



4 de maio de 2024

Planejamento e gestão de projetos I

 

Desenvolvimento do projeto

 

Este projeto de Gestão Escolar tem como princípio básico o compromisso de promover e direcionar o pleno desenvolvimento dos nossos educandos, preparando-os para o exercício da cidadania. Conhecer bem a equipe gestora e a equipe pedagógica para desenvolver um trabalho de excelência visando qualidades e necessidades, através de uma análise que possa traçar ações necessárias para o bom funcionamento da escola e na efetivação das políticas educativas, principalmente contra o cyberbullying.  Partindo deste pressuposto, a escola desenvolverá um trabalho efetivo para que o uso das redes sociais adequadas nas mãos de nossos estudantes seja para o bom desenvolvimento intelectual, permitindo o uso exclusivo para o pedagógico, evitando transtornos de relacionamentos e emocionais que venham acontecer. O combate ao Cyberbullying visa conscientizar todos os funcionários, os estudantes e a comunidade escolar sobre as consequências desse ato, e que essa prática não é brincadeira, sendo uma extensão do bullying do ambiente físico para o ambiente virtual. Em geral, os danos causados pelo Cyberbullying acentuam um quadro inicial de isolamento, tristeza, podendo evoluir para sérios quadros de depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico, interferindo no rendimento escolar e aumentando a infrequência.

 

Declaração do escopo do projeto

Finalidade

Conscientizar os alunos sobre as consequências do mau uso das redes sociais, e que cada atitude inconsequente pode ter resultados irreversíveis.

Propósito do projeto

O propósito do Projeto, é ensinar a toda comunidade escolar o verdadeiro sentido de se usar as redes sociais, procurando conscientizá-los através de atividades interdisciplinares, como palestras, seminários, rodas de conversa, entre outras. O mau uso dessa ferramenta pode trazer seríssimos problemas, tanto para quem está sendo agredido, quanto para quem está agredindo, e se o agressor for menor, o responsável responde, inclusive criminalmente, dependendo do caso.

Produto Final

O Projeto de combate ao Ciberbullyng na escola foi inserido no Projeto Político Pedagógico, a partir desse momento será desenvolvido todos os anos como forma de prevenção a esse tipo de situação.

Estrutura analítica do projeto




 


Matriz lógica

Nível

Resumo narrativo dos objetivos

Indicadores

Meios de verificação

Suposições

Finalidade

Conscientizar os alunos sobre as consequências de cada ação realizada nas redes sociais.

Promover o respeito pelo próximo, tanto no ambiente escolar, presencialmente falando, como também no ambiente virtual. Tendo como meta alcançar 100% dos alunos.

Através de conversas francas com os alunos, assim como, reunião com os Pais, no intuito de fazer com que eles sejam parceiros efetivos na luta contra o Cyberbullying.

 

Implantar no PPP da escola o projeto de combate ao Ciberbullyng com o intuito de conscientizar os alunos sobre as consequências do mau uso das redes sociais.

 

Propósito

Combater o Cyberbullying

Criar um ambiente educativo onde um profissional da área de TI possa mostrar para os alunos como usar sites de maneira produtiva. Atingindo 100% dos estudantes.

Durante o período em que o estudante permanece na unidade escolar, observa-se o comportamento inter e intrapessoal. Acompanhando constantemente a frequência.

Observando o desempenho, a frequência escolar e o comportamento dos estudantes.

Componentes

Incorporado dentro do PPP da escola, para ser desenvolvido anualmente como projeto.

Incentivar professores a elaborar projetos interdisciplinares na escola.

Parcerias com o conselho tutelar e com a participação do Juiz da Infância e Adolescência.

Reduzir a frequência escolar e desenvolver a empatia.

Atividades

Palestras, Seminários e Rodas de conversa.

Desenvolvido durante o ano letivo.

Acompanha-mento da equipe diretiva e equipe pedagógica dentro da escola (comportamento) e nas redes sociais em parceria com as famílias.

Orientação constante e direta aos alunos: que pratica, que é vítima e a plateia.

 

Análise de viabilidade

Identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças

Análise interna

Forças

Fraquezas

Aplicabilidade do projeto de combate ao Cyberbullying.

Atentar a falta de acompanhamento da vida escolar dos estudantes.

Oportunizar melhor conhecimento aos professores sobre o Cyberbullying.

Participação da família na escola.

Análise externa

Oportunidades

Ameaças

 

Estabelecer formações com as famílias sobre o Cyberbullying.

Conquistar parcerias com órgãos competentes para se aplicar palestras.

Criar estratégias que sensibilizem as famílias a serem mais atuantes na vida escolar do seu filho.

Dificuldade do uso correto das redes sociais.

Conquistar parceria da família que possam auxiliar nas normas da instituição.

 

Estratégias diante das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças

Projeto/Organização

Forças (F)

Fraquezas (F)

Oportunidades (O)

Estratégia – FO

Otimizar forças para maximizar as oportunidades

Estratégia – DO

Neutralizar as fraquezas para aproveitar as oportunidades

Ameaças (A)

Estratégia – FA

Otimizar forças para minimizar as ameaças

Estratégia – DA

Neutralizar as fraquezas e ameaças

 

 

 

Organização do grupo ofertante a realizar o projeto detalhado, a construção do projeto e as pautas de comunicação

Durante o projeto definitivo e detalhado

Componentes do projeto

Equipe de profissionais necessária para a função

Pautas de comunicação

 

Orientação aos estudantes

Orientador educacional

Rodas de conversas

 

Orientação aos professores e demais funcionários

Equipe diretiva

Palestras

Orientação aos pais

 

Psicólogo, assistente social e orientador educacional

 

Palestras

 

Durante a execução, construção ou montagem

Componentes do projeto

Equipe de profissionais necessária para a função

Pautas de comunicação

Análise de frequência/aprendizagem

Coordenação pedagógica e professores

Acompanhamento de faltas e de desempenho escolar

Valorização pessoal/aumento da autoestima

Psicólogo e assistente sociais

Acompanhamento dos alunos e famílias envolvidas

Amparo legal/instrução das leis

Conselho Tutelar e Juiz da Infância e Adolescência

Instruir os estudantes quanto ao perigo do uso errado das ferramentas das redes sociais

 

Finalmente encontramos vida no universo?

As recentes análises do telescópio James Webb sobre o exoplaneta K2-18b trouxeram uma notícia empolgante para a comunidade científica global...